Assim! Eu não vou falar duas vezes, tá? Seja de chinelo, vara de marmelo ou com um bastão rococó, a surra vai acontecer do mesmo jeito. Porque o spanking aqui é autêntico. E se fizer careta, vai apanhar em dobro!
O que é spanking?
É uma arte! O fetiche de esquentar na palmada as popas da bunda. A prática deriva do BDSM e tem como jogo sexual a dominação e a submissão, bitches.
Como funciona a prática?
Por punição, disciplina ou apenas por pura e simples excitação sexual na dor. A prática exige que quem tá na posição de dominante dê palmadas na bunda da parceria presente. Cês tão ligado, né? Às vezes isso decorre do fetiche ageplay.
O que é ageplay?
Sabe vozinha de namorado? É tipo isso. A galerinha desse fetiche relaciona a si próprio uma idade diferente do que realmente tem, incluindo vestimentas e acessórios. E, geralmente, quase tudo tá conectado com infantilismo.
Qual a história da palmada?
Segundo os Wikipédia da vida, as primeiras cenas de flagelação erótica foram encontradas numa acrópole etrusca do séc. VI, a.C. O local foi chamado de “tumba das chicotadas”. Mas o auge do spanking nessa linha do tempo aí, ocorreu nas Europa em plena conservadora era vitoriana.
A conservadora era vitoriana (1837-1901)
O spanking tá registrado em grande parte da pornografia desse período. Um exemplo é o livro Nudes By Koetzle e as novelas eróticas The Whippingham Papers, The Birchen Bouquet, Exhibition of Female Flagellants e até a ópera-bufa Lady Bumtickler’s Revels.
Os famosão do Spanking
Há registros de celebridades vintage que adoravam uma vida sadomasô. Up nos britânicos primeiro: o oficial do exército T.E. Lawrence, o crítico teatral Kenneth Tynan, o escritor John Mortimer, o apresentador de TV Frank Bough e o poeta Algernon Charles Swinburne. Até o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau era adepto das palmadas.
Palmadas com carinho
Tem o classicão da prática: as palmadas de mão pelada, sem luvas ou acessórios. Tipo na pele, mesmo. Mas a prática pode utilizar luvas, régua, escova de cabelo, espanador, raquete, cinto, chicotes, varas e até mesmo a retrô palmatória. É verdade! Pergunta pra sua avó pra você ver. O spanking foi utilizado também como forma de disciplina por professores, catequistas e outros religiosos até meados dos anos 1980.
Quando a dor vira prazer
“Quem acreditaria que essa disciplina infantil, recebida aos oito anos de idade, das mãos de uma mulher de trinta anos, deveria influenciar minhas propensões, meus desejos, minhas paixões, pelo resto de minha vida… Cair aos pés de uma amante imperiosa, obedecer a seus mandamentos ou implorar perdão, eram para mim os prazeres mais requintados…” (Livro “Confissões” de Jean-Jeaques Rosseau – o cara de peruca branca aqui em baixo)
A governanta Theresa Berkley
Falecida em setembro de 1836, essa domme inglesa comandou um bordel de luxo por 49 anos. Sra. Berkley, enquanto governanta, se especializou na arte dos castigos físicos e psicológicos. Foi inventora do “Berkley Horse”. Uma bela engenhoca feita pro açoite que lhe deu fortuna. Torturava consensualmente a homens e mulheres que possuíam muito dinheiro e poder.
Do colo ao Berkley Horse
A palmada raiz é realizada de bruços no colo. Aquele upa totoso nas coxas do(a) carrasco(a). Mas a sofisticação é a cereja do BDSM. O spanking horse é uma mobília própria pra posicionar quem irá receber as palmadas. Muitas possuem braceletes, algemas e afins, que restringem o movimento do(a) submisso(a). Algo semelhante ao Berkley Horse. (Ilustrações acima. Meros resultados abaixo) E é isso.
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