Aos 32 anos, Geisy Arruda é mais uma famosa que resolveu criar um perfil na plataforma adulta OnlyFans após inúmeros pedidos dos fãs. A estreia está marcada para esta terça-feira (19/10), já com mais de 60 conteúdos produzidos previamente. “Vou trabalhar com o imaginário e com a sexualidade das pessoas”, revela a escritora.
ONLYFANS BRASIL
Geisy já tinha uma conta na plataforma mas não publicava conteúdos. Mesmo assim, tinha assinantes e ganhou dinheiro. “Abri uma conta e fiquei offline. Estava amadurecendo a ideia, quando comecei a ver as pessoas assinando meu Only. Mesmo sem conteúdo, já tinham 300 dólares na minha conta. Não imaginava o quanto queriam ver minha nudez e o quão ela era valiosa. Foi impossível resistir”, revela Geisy, que já tinha assinante com plano de três meses ativo, mesmo sem ter acesso a conteúdo.
Em São Paulo, a bela realizou três ensaios temáticos em locações diferentes. Eles têm nudez total, fantasias eróticas e abordagem de fetiche. “É uma sensação divertida, como posar nua toda semana. Quero enlouquecer homens e mulheres, usar meu conhecimento como escritora, minhas histórias, meus relatos para o mercado do Only”, diz Geisy, que já tem três livros de contos eróticos lançados no mercado.
Enquanto espera o lançamento, confira a entrevista que ela deu para o pribor-sk.ru:
Geisy Arruda
Para começar, Geisy conta para gente como surgiu a ideia de escrever contos eróticos?
Era um hobby que eu tinha, eu já escrevia há uns 4 ou 5 anos, eu sempre gostei muito de consumir contos eróticos, sempre procurava em sites, comprava livrinhos. Sempre gostei de ouvir as histórias dos amigos, e escrever no papel as minhas próprias histórias também. Conversando um dia com um amigo meu, que trabalha numa plataforma que vende conteúdos como livros e cursos na internet, e ele me incentivou a escrever. Fiquei com vergonha no começo, com receio de que as pessoas não gostassem, mas todo mundo gostou, ficou muito bacana e eu já tô indo para o segundo livro agora graças a Deus.
E como foi escrever o seu primeiro livro “O Prazer da Vingança”?
No começo, quando comecei a fazer o projeto, o meu maior medo era tentar entrar nos padrões para que as pessoas de alguma maneira gostassem. E eu acho muito perigoso quando você tenta agradar as pessoas porque você nunca consegue agradar todo mundo e sai frustado, então eu pensei “Eu vou colocar aqui as minhas histórias e seja o que Deus quiser”. A maioria dos meus contos são autorais, alguns eu crio, outros são histórias minhas verídicas e é uma forma também de contar minhas experiências sexuais mais ousadas de uma forma que eu também não me comprometa, provavelmente você nunca vai saber o que que é verídico e o que é do meu imaginário, e essa é a grande graça, é como se fosse um diário sexual meu camuflado como um livro, isso é muito legal.
Eu decidi fazer algo que eu acho que é legal, que eu consumiria, e se as pessoas não gostassem tudo bem, eu não não faria mais, mas não iria tentar me adaptar a nenhum tipo de padrão ou de regra para isso, por isso que ficou suave para mim, eu consegui fazer tranquila, acho que foram 2 meses para escrever “O prazer da Vingança”, o segundo livro “Desejo Proibido”, foi um pouco menos , foi 1 mês, porque foi durante a quarentena, eu estava isolada em casa, então tinha bastante tempo para produzir.
Qual a relação entre a personagem Gisele e a autora Geisy Arruda?
Eu gosto do nome Gisele, é um nome que parece com o meu, ele tem um som parecido, é um nome muito bonito, e é uma brincadeira minha quando eu viajo para fora do Brasil, nas minhas peripécias quando as pessoas perguntam meu nome eu sempre me apresento como Gisele, é por assim dizer a minha identidade secreta! Eu já usei em vários outros lugares, é tipo uma personagem, sempre que eu estou em uma balada, uma boate, em uma casa de swing, qualquer lugar e alguém pergunta meu nome eu sempre falo Gisele.
Com a Gisele eu pesquiso muitos fetiches, eu entro muito no mundo do BDSM, que é um mundo do qual eu não conheço muito, a questão da submissão e dominação, fetiches como a podolatria, humilhação, são coisas que eu não sou adepta mas eu acho incrível, sou muito curiosa e como autora eu posso ir lá e pesquisar, entrevistar pessoas e saber como é a vida delas para poder escrever.
Como andam os planos para o seu segundo livro “Desejo Proibido”?
Estou muito ansiosa mesmo, mas ansiosa do que com o primeiro, como foi um livro escrito na quarentena, então tinha dias que eu produzia bastante, tinha dias que eu estava na bad e não conseguia fazer nada, foi um livro guerreiro, foi difícil de fazer porque estar de quarentena acaba com a líbido de qualquer pessoa, e você manter sua vida sexual ativa, sua imaginação fértil. Mas pensar em putaria no meio de tanta desgraça de um vírus tão perigoso e de uma pandemia é complicado, mas eu consegui, então a gente pretende lançar na primeira quinzena de agosto, e eu estou extremamente ansiosa.
O que podemos esperar ler no segundo livro “Desejo Proibido”?
Esse segundo livro ele está mais profissional, tanto em relação aos contos que são mais ousados, mais atrevidos, quanto às fotos também, eu fiz elas em uma balada fetichista, então está um ambiente bem propício ao tema. O primeiro eu fiz só para testar o mercado para saber como seria a aceitação das pessoas, esse segundo vem com contos mais ousados, a gente fala de temas mais tabus, mas está bem sexy, histórias bem picantes e o conteúdo escrito está mais profissional, eu me libertei um pouco da vergonha e como dizem “bati o pau na mesa”, Risos! Então teremos alguns contos um pouco mais fortes, tem que ler para entender melhor, os 2 livros são bons mas o segundo está um pouco mais ousado.
Como e disse, pesquiso muito para escrever e tenho uns contos que são mais demorados de escrever, porque são assuntos que eu não domino. Por exemplo nesse meu segundo livro tem um conto sobre cinto de castidade, eu tive que conversar horas com uma moça que usa o cinto há uns 6 anos e eu pedi para fazer um para mim, eu experimentei usar o cinto por algumas horas, para entender onde é que tava o tesão naquilo, naquele aço trancando a sua vagina com uma chave, onde você não tem o domínio do seu próprio corpo, não tem o domínio da sua própria vagina, eu queria entender como que era aquilo, até onde a submissão vira uma entrega tão grande a ponto de você deixar de ser sua, você passa a ser propriedade do seu “dono”, a ponto de perder o direito de fazer a sua depilação íntima.
Geisy Arruda, como é sua experiência com a pornografia?
Na verdade eu escrevo contos eróticos, eu uso da literatura, da minha imaginação, das minhas ideias para escrever histórias picantes para que as pessoas leiam fiquem excitadas e dealguma maneira se realizem naquele momento da forma que elas quiserem, eu tenho meu limite na pornografia, eu vou até uma “página” por uma opção minha, porque quando se fala em pornografia é muito amplo, muitas coisas se encaixam em pornografia. Então eu fico aqui no meu quadrado que é escrever contos eróticos e estou de boa.
O que mais te chama atenção neste universo de conteúdo adulto?
O que mais me chama a atenção é uma coisa que eu já sabia, que eu sempre acreditei, que as pessoas pessoas consomem conteúdo adulto o tempo todo, e elas gostam muito de consumir, eu costumo dizer que as pessoas não ficam sem comer e sem sexo, é uma questão de necessidade fisiológica, então a galera que trabalha com isso sempre vai ter público, foi um dos motivos que eu investi muito nessa área de contos eróticos, sempre vai ter pessoas interessadas em boas histórias de putaria.
Na sua visão Geisy, o que faz o conteúdo erótico ser tão consumido pelas pessoas?
É a necessidade de sexo, nós viemos do sexo, não só com a reprodução mas como uma forma de prazer, todo mundo transa, todo mundo gosta de transar, todo mundo veio de uma foda, o sexo é uma coisa mais “normal” pro mundo, apesar de algumas pessoas tratarem ele como se fosse pecado, algo errado, algo sujo ou até mesmo como um tabu, algo como “Ai isso me deixa desconfortável, eu transo mas não gosto de falar”, é uma opção da pessoa, mas acho que o sexo não devia ser tratado com tanta censura.
Aliás, Geisy você tem consumido pornografia durante essa quarentena?
Nessa quarentena eu fiquei muito focada em escrever meu livro e agora estou focada no lançamento. Consumi muito como um laboratório para escrever, vi muitos vídeos profissionais e porno amador em sites porno para pesquisa. Agora nessa reta final estou mais focada no lançamento mesmo, mas eu vi muito enquanto estava escrevendo, eu sempre vejo enquanto escrevo, me inspira.
Geisy, para você como foi ser camgirl por 1 dia? O que você tirou dessa experiência?
Eu comecei a trabalhar com o CameraHot, uma empresa de camgirl da qual sou garota propaganda. Pois eu escrevi um conto sobre camgirls e eles ficaram sabendo. Foi muito legal porque nunca fui camgirl, mas acho incrível. Escrevi um conto sobre as meninas, eu entrei no site com um perfil falso e comecei a assisti-las e achei incrível. Acho que o sexo tem isso de você enlouquecer a pessoa sem tocá-la, que é exatamente isso que as meninas fazem, elas dão o que os caras estão procurando.
Eles entram lá procurando algo e elas tem esse algo para oferecer, acho incrível a questão de juntar “a fome com a vontade de comer”, como enlouquecer um homem de longe, com um gemido, com uma palavra, com um rebolado. Eu pretendo fazer outras ações junto ao CameraHot, é que por conta da pandemia a gente deu uma segurada, mas eu tenho outros projetos como camgirl por 1 dia, e eu até entrevistei uma camgirl recentemente, é muito bacana, eu respeito muito o trabalho das mulheres e admiro muito.
Qual estilo de pornografia mais te agrada?
Contos eróticos, Risos!. Eu gosto muito da ideia do imaginário de mexer com psicológico das pessoas. E sexo não é só presencial, você pode sim se apaixonar por alguém que está longe. Transar e gozar com alguém que está longe, não necessariamente precisa estar junto. O sexo não é só limitado ao presencial e quando você tem a sua mente trabalhando para o seu prazer é muito mais gostoso.
Geisy, você tem atrizes e atores pornô favoritos?
Não, acho que todo mundo faz seu trampo. Acho muito legal, mas eu não tenho eles como ídolos a ponto de ter um favorito. Todo mundo ali são pessoas normais que querem a sua grana, que fazem o que gostam, mas eu não costumo romantizar a pornografia.
Você já recebeu propostas para atuar em filmes pornográficos? Já considerou a ideia?
Recebi proposta no começo da minha carreira, há 10 anos, mas eu recusei, eles são muito respeitosos e não me fizeram mais propostas. Nunca considerei a ideia. Eu gosto de sexo, eu faço sexo, eu escrevo sobre sexo, eu vivo do sexo, mas nunca pensei em fazer para vender paras as pessoas. Tenho outra linha, penso de outra maneira, as vezes não é nem fazer. Me excita mais falar sobre ele, é assim que eu curto a brisa do sexo.
Geisy, conta para a gente uma fantasia sua que você já realizou e uma que você tem vontade de realizar?
Fantasia é uma coisa que a gente todo dia tem uma nova. Você viu alguma coisa que curtiu e pensa em fazer, eu já tive fetiche de fazer sexo em lugares públicos. Gosto muito de fazer na frente das pessoas, já fiz com plateia, já fiz no mar, na areia, no meio do mato. Enfim, gosto de lugares onde eu possa ser descoberta, eu gosto do perigo. Os que eu ainda não realizei: transar num balão, transar em Paris, transar em lugares que acho massa. Mas todo dia tem vontade de uma coisa diferente, por isso que o sexo é mágico porque ele não é limitado.
Geisy, qual sua posição sexual preferida?
Eu gosto de todas, independente, mas eu particularmente gosto muito das posições onde eu fico mais submissa, mais entregue, de quatro, de lado, eu gosto.
O que mais te atrai numa pessoa?
Eu gosto de pessoas bem humoradas, e o brasileiro tem muito disso. Mesmo na merda fodido a gente está com bom humor, eu adoro homem engraçado, espirituoso, isso é muito legal. Eu tenho a teoria de que se ele te faz rir provavelmente vai te fazer gozar.
Como você lida com o assédio?
Bom, a gente acaba se acostumando com o assédio, faz parte da profissão. Eu lido da maneira mais profissional possível, então eu já estou meio que pronta, preparada para me defender dele.
O que é preciso para conquistar Geisy Arruda?
Eu gosto de homens interessantes, engraçados, educados. Não é um príncipe encantado não, eu não gosto de príncipe. Mas eu gosto de homem que não vai me decepcionar com pequenas coisinhas. Que cumpra com suas palavras, eu não gosto de moleque, eu não tenho paciência para moleque, eu gosto de homem com “H”.
Geisy, como seria um encontro perfeito para você?
Seria com um bom vinho Malbec, uma música de fundo bem gostosa, dependendo do lugar onde estiver. Pode ser numa sala num apartamento, num barzinho num bairro bacana em Lisboa. Amsterdã, em algum lugar do Brasil, tipo Vila Madalena, um barzinho gostoso com uma música legal, está valendo. Não é o lugar, nunca foi. É a pessoa, então você pode está na Torre Eiffel jantando, se você não estiver com uma pessoa interessante e desejável para você vai está uma merda. Então não é o lugar, não é como, não é aonde, é quem.
Obrigado pela entrevista. Deixe um recado pros nossos leitores.
Quero mandar um beijo para galera do pribor-sk.ru e dizer que dia 5 de agosto meu novo livro “Desejo Proibido” será lançado e eu vou fazer uma live simultânea em todas as minhas redes sociais, no meu twitter , no meu intagram , no meu canal no youtube e no na Sparkle, e conto com a presença de todos assistindo, e comprem o meu livro para falar bem ou para falar mal, mas comprem, não falem sem comprar hein, risos, Beijinhos e Obrigada.
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Proibidão Geyse Arruda
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