Pretty Peaches – Um clássico da época de ouro da pornografia!

O que torna o filme um clássico é o fato de que nunca sair de moda, e um verdadeiro fã de pornografia vai querer assistir Pretty Peaches! Confira…

O que torna o filme um clássico é o fato de que nunca sai de moda, e se você é um verdadeiro fã incondicional de pornografia, vai querer sempre assistir clássicos e por certo Pretty Peaches tem todos os requisitos. O filme é de comédia pornográfica, produzido no ano de 1978 e  dirigido por Alex de Renzy, foi lançado no mesmo ano. É estrelado pela atriz porno Desireé Cousteau como Peaches, descrita como “uma mulher despreocupada que mergulha alegremente pela vida”.

A história de Pretty Peaches

Pretty Peaches conta a história de uma mulher, cujo o nome é Peaches, interpretada por Desiree Cousteau certamente em seu papel mas revolucionário. Ela bate seu jipe e perde toda a memória de seu passado (incluindo o casamento de seu pai, do qual ela tinha acabado de fugir). Dois jovens encontram seu corpo inconsciente na estrada e decidem acolhê-la. A inocente e confiante Pêssego (Peaches) concorda alegremente com eles, sem saber que suas intenções são menos que puras. Posto que ela acaba tropeçando em uma série de percalços sexuais que confundem a linha entre a comédia maluca e a exploração no estilo dos anos 70. A história é essencialmente uma variação modernizada da famosa sátira Cândido de Voltaire, (Cândido”, publicado em 1759), que também seguiu os infortúnios de um herói corajoso e ingênuo, enquanto o mundo visitava desastre após desastre sobre ele.

O filme apresenta violência sexual , incluindo estupro lésbico e um enema ( ou a famosa chuca), forçado em um banheiro público. O sucesso gerou duas sequências, ambas dirigidas por de Renzy: Pretty Peaches 2 (1988) e Pretty Peaches and the Quest (1991), com Siobhan Hunter e Keisha no papel-título dos filmes de 1988 e 1991.

Crítica

Peaches brinca com ideias de consentimento e representação de maneiras que nenhum filme pornô moderno ousaria fazer, mas faz, com  sedução e  um tom  humorístico.  Sem dúvida, Costeau aborda seu papel com um comportamento tímido e ingênuo. Só para exemplificar, alguns críticos da época, fizeram comparações com o ritmo cômico de Lucille Ball, outros a caracterizaram como a “Betty Boop” do pornô.

Pretty Peaches foi lançado na era em que os filmes pornôs ainda eram consumidos principalmente em cinemas pornôs. Então teve que dar certo um filme completo, com história  e também uma obra de pura excitação.

As sequências Pretty Peaches 2 (1987) e Pretty Peaches 3 (1989) também foram dirigidas por Alex deRenzy. Entretanto, nenhum tenha ligação com o filme original, exceto na premissa geral e não continuou a história do infeliz protagonista de Pretty Peaches. Ambos estão disponíveis em forma restaurada no VOD.

Desireé Cousteau

É uma das estrelas pornôs mais lembradas dos anos 1970/1980, e não apenas por seu rosto lindo e corpo espetacular e natural. Aliás, ela trouxe um charme de ingenuidade sedutora e cativante para todos os seus papéis, e mergulhou em suas performances com muito prazer. Em 1978 foi eleita Melhor Atriz pela AFAA por sua atuação em “Pretty Peaches” (1978). De suas inúmeras performances, decerto uma das mais lembradas é a pseudo-autobiográfica “Inside Désirée Cousteau” (1979).

Sua carreira pós-pornografia é um mistério. Há histórias de que ela se casou, constituiu família e se estabeleceu. Contudo, também houve histórias de que ela teve um colapso nervoso e foi internada em um hospital psiquiátrico. A última história, que recebeu um pouco mais de credibilidade por parte de pessoas que a conheceram, foi que ela estudou para se tornar psicóloga. Passou nos exames e estava praticando em algum lugar de seu estado natal, a Geórgia.

Curiosidades

Juliet Anderson, que mais tarde ganhou fama como tia Peg, fez sua estréia no cinema em Pretty Peaches.

Pretty Peaches foi o primeiro diretor de filme pornô Chi Chi LaRue a assistir. “Lembro-me perfeitamente de entrar furtivamente em um desses cinemas aos 16 anos para ver Pretty Peaches de Alex deRenzy”, disse ela à XBIZ em 2009, “e fiquei instantaneamente viciada. A pornografia se tornou uma obsessão para mim. “Eu só queria estar aos olhos do público”. O filme também é um dos favoritos do cofundador da AVN, Paul Fishbein, que relatou ter visto o filme como parte de um projeto de lei duplo na Filadélfia durante sua juventude.

Recomendações: Livro, A Era de Ouro do Pornô, de Zeka Sixx publicado pelo selo Erotica da editora Multifoco

Aos que admiram filmes clássicos, em especifico os pornográficos. Também aos novos que não conhecem, espero que gostem!